sábado, 31 de julho de 2021

7º encontro do Curso de Formação Continuada: Orientação profissional


O oitavo encontro contou com a exposição da Dra. Marcela Cristina de Moraes, professora adjunta da Universidade Federal de Jataí. Graduou-se em Licenciatura, Bacharelado, Formação de Psicólogo(a) pela Universidade Federal de Uberlândia (2004), com mestrado em Psicologia Aplicada pela mesma universidade. É Doutora em Educação pela Universidade Federal de São Carlos, com o tema sobre desenvolvimento da atividade voluntária na Educação Infantil, compondo a coordenação colegiada da ABRAPEE-Goiás.
Marcela expôs os fundamentos da orientação profissional, questionando o conceito de vocação e problematizando as dificuldades de escolha profissional em uma sociedade na qual muitas profissões têm aparecido e desaparecido continuamente. A tarefa do orientador profissional torna-se complexa, pois envolve mesmo resgatar o indivíduo em um processo vertiginoso de incompreensão e perda de sentido. Na OP, também é interessante um trabalho com os pais, no sentido de participar junto com os filhos do processo por meio de palestras, entrevistas, apoio logístico, formação de novos compromissos de apoio.
Marcela trouxe diversas experiências com grupos, mostrando inovações importantes no trabalho remoto para a prática da orientação profissional. Assim, a ABRAPEE-Goiás continua sendo pioneira, firme nos princípios de adequar-se à conjuntura pandêmica com ideias que respeitam os princípios de uma atuação focada no compromisso social.








8º encontro do Curso de Formação Continuada: Educação inclusiva


O oitavo encontro contou com a exposição da Profa. Dra. Alexandra Ayach Anache, Possui graduação em Psicologia, mestrado em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1991) e doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (1997). Tem também pós-doutorado em Educação na Universidade de Brasília, com ênfase em educação especial. É professora titular da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e foi a presidente da ABRAPEE na gestão anterior. 

A profa. Alexandra expôs o conteúdo de forma bastante dialógica, trazendo contribuições da defectologia de Vigotski em relação com um resgate histórico das políticas públicas voltadas para a educação especial/inclusão. Considerou, ainda, que a homologação das leis não garante a efetivação dos direitos, sendo necessário conceituar adequadamente acessibilidade, inclusão e desenho universal. Desse modo, o psicólogo escolar precisa dialogar com outros profissionais para garantir, junto à equipe educativa, que os direitos sejam garantidos em todo o ambiente e nas relações, precisando de comunicação com arquitetos, com a área da tecnologia assistiva, intérpretes, etc. Ressaltou, ainda, ser de grande importância a formação continuada, pois a graduação e uma pós não abarcam toda a complexidade dos desafios da realidade.

Nossos agradecimentos por essa conversa tão rica e respeitosa, que acrescenta muito ao trabalho dos psicólogos escolares goianos, muitos dos quais estão inseridos nas políticas de inclusão.